Dicas

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Os problemas causados pelo calor

Além dos problemas de deterioração causados pelos telhados de cores escuras ou alumínicas, estas coberturas liberam uma quantidade de ar quente muito grande da sua superfície para a atmosfera que, em conjunto com o calor gerado pelo asfalto das ruas e pelo concreto das construções, contribui significativamente para a formação das já conhecidas “Ilhas de Calor Urbanas”. Isso provoca um gasto absurdo de energia com ar condicionado e, também, aumento drástico de demanda de energia nos horários de pico.

Está mais que comprovado que os tetos brancos reduzem as temperaturas da superfície dos telhados em torno de 60%, bem como, a demanda dos picos de energia em cerca de 50%, quase eliminando o efeito “Ilhas de Calor Urbanas”.

Estudos realizados, chegaram às seguintes conclusões:

Construções com telhados de cores escuras absorvem muita temperatura através das telhas e essa massa de calor é conduzida para dentro do ambiente fazendo com que a temperatura interna se eleve a níveis muitas vezes insuportáveis.

Com a temperatura interna muito alta e quando o ambiente é climatizado, os equipamentos de ar condicionado tem que trabalhar com muito mais intensidade a fim de baixar a temperatura interna aos níveis em que os aparelhos foram ajustados, o que faz com que eles consumam muita energia e tenham um desgaste muito maior. Isso acarreta custos não só de energia, mas também elevados custos com manutenção dos equipamentos. Quando o ambiente não é climatizado, a temperatura interna se eleva a tal ponto que torna insuportável qualquer atividade no ambiente.

Em casos de operações com máquinas, o risco de acidentes num ambiente excessivamente quente pode ser muito grande e às vezes até fatal, pois provoca sonolência e desatenção nos funcionários. Outro problema é a deterioração da própria cobertura, pois a superfície chega a aproximadamente a 100º C fazendo com que esta se dilate expandindo em todas as direções e, quando chega à noite ou quando uma nuvem esconde o sol, a cobertura resfria e se contrai novamente. Essas movimentações de aquecimento e resfriamento, acaba por soltar ou mesmo quebrar os parafusos, uma vez que estes são estáticos e acabam alargando o furo por onde ele é preso ou até mesmo partindo o parafuso em dois e deixando à mostra o orifício onde, antes, estava o parafuso prendendo a telha. Através desse buraco do parafuso, as águas da chuva penetram e acabam por inundar os ambientes causando, às vezes, desastres materiais de altíssimo custo de reparo ou até substituição.

Além do acima descrito, vale lembrar que o ataque do UV deteriora todos os selos do telhado e as altas temperaturas fazem com que as juntas se separem com os anos, deixando um ponto vulnerável à entrada das águas de chuva.

Com base nas observações acima, empresas especializadas em revestimentos especiais, dirigiram suas pesquisas para produtos de alta refletividade e baixa absorção de calor para aplicação em telhados, com intuito de reduzir a temperatura de superfície dos mesmos.

Dados históricos e tendências do setor de isolamento térmico via recobrimento.

No passado, a única tecnologia utilizada para isolamento térmico era de isolante de massa como lã de vidro, celulose e a espuma de poliuretano por exemplo. Os isolantes de massa atuam através de sua espessura, resistência e condutibilidade térmica, ou seja, o calor vai se propagando pelo isolante lentamente e quanto maior for sua espessura, maior será a resistência térmica e menor a condutibilidade térmica, pois mais demorada é a passagem do calor através do isolante.

Embora estes isolantes apresentam boa eficiência, são bastante limitados quanto a sua aplicação. No caso da lã de vidro e da celulose, estes só podem ser utilizado na parte interna das construções pois se deterioram quando expostos às intempéries. A espuma de poliuretano é outro isolante bastante utilizado, embora proibido por várias empresas multinacionais devido a sua alta toxidade e combustibilidade. Esta espuma, similarmente à lã de vidro é bastante utilizada na confecção de telhas do tipo sanduiche e também pode ser aplicado na superfície externa da cobertura. Neste caso, por não resistir à umidade e às irradiações solares, sua superfície deve ser coberta com um impermeabilizante e sobre este é aplicado uma pintura resistente à irradiação ultra violeta, devendo esta proteção ser refeita a cada 3 anos, o que gera um custo adicional eterno. Se houver uma falha na impermeabilização, o que é bastante comum devido a movimentação da estrutura, a espuma se encharca coma agua de chuva causando um enorme sobre peso sobre a cobertura e causando corrosão nas telhas. Também se usa mantas asfálticas com membrana de alumínio. Este sistema age exclusivamente por reflexão enquanto o alumínio mantém seu brilho durante uns seis meses, como é aderido a maçarico, a galvanização das telhas se compromete bastante, se houver falhas nas soldas, a agua de chuva fica retida entre a manta e a telha, causando corrosão e infiltrações, além do sobre peso sobre a estrutura.

Uma outra categoria de isolantes térmicos começou a ser desenvolvida há aproximadamente 30 anos por empresas norte americanas, o chamado isolante refletivo. No início foi muito utilizado o chamado “Aluminum foil”, que consiste na colocação de folhas ou um laminado fino de alumínio por baixo das telhas para que o calor irradiado pelas mesmas fosse devolvido na tentativa de impedir que o calor passasse para o ambiente interno. O resultado desse tipo de isolamento é que o telhado, que antes era atacado pelo calor somente pela parte externa, passou a ser atacado pela parte interna também, deteriorando selos e vedações com maior rapidez e criando uma espécie de estufa com uma eficiência térmica muito baixa.

Considerando esses problemas algumas empresas desenvolveram isolamentos que utilizavam os mesmos princípios mas que fossem aplicados como pintura pelo lado externo com o objetivo de criar uma barreira térmica refletiva, oferecendo uma proteção extra à cobertura, eliminando problemas de manutenção e prolongando a vida útil das mesmas.

A tendência atual no setor de isolamento térmico via recobrimento é o uso de ambos os princípios: a alta resistência térmica e a alta refletividade, num revestimento externo aplicado na forma de tinta que incorpore além das propriedades anti-térmicas, outros valores como isolamento acústico, impermeabilidade e resistência a propagação de chamas.

O revestimento térmico utilizado pela ISOCORB, atua como tinta térmica e possui base sustentável. Formulados a base de água o produto contém minúsculas esferas nanométricas de cerâmica oca, misturadas às resinas e aditivos, produtos formulados com Baixo teor de VOC (Composto Orgânico Volátil) e estão voltados especialmente à questão da Sustentabilidade.

Produto com certificação LEED,

LEED é um sistema de classificação para certificação de Edifícios Verdes (Green Building), isto é, edificações que foram projetadas e construídas utilizando estratégias de sustentabilidade na utilização de energia, água, redução de emissões de CO2, melhoria da qualidade ambiental interna e externa, administração de recursos, diminuição do impacto ambiental de produtos e materiais utilizados, entre outros.

O LEED foi desenvolvido pelo US Green Building Council (Conselho de Prédios Verdes dos EUA) e é promovido em território nacional pelo Green Building Council Brasil (GBC Brasil). A prática exigida pela certificação LEED, para que um empreendimento venha a ser considerado um green building, abrange as fases de concepção, construção, operação e manutenção de uma edificação.