Dados históricos e tendências do setor de isolamento térmico via recobrimento

Veja mais detalhes sobre este artigo da ISOCORB

No passado, a única tecnologia utilizada para isolamento térmico era de isolante de massa como lã de vidro, celulose e a espuma de poliuretano, por exemplo. Os isolantes de massa atuam através de sua espessura, resistência e condutibilidade térmica, ou seja, o calor vai se propagando pelo isolante lentamente e quanto maior for sua espessura, maior será a resistência térmica e menor a condutibilidade térmica, pois mais demorada é a passagem do calor através do isolante.

Embora estes isolantes apresentam boa eficiência, são bastante limitados quanto a sua aplicação. No caso da lã de vidro e da celulose, estes só podem ser utilizado na parte interna das construções, pois se deterioram quando expostos às intempéries. A espuma de poliuretano é outro isolante bastante utilizado, embora proibido por várias empresas multinacionais devido a sua alta toxidade e combustibilidade. Esta espuma, similarmente à lã de vidro, é bastante utilizada na confecção de telhas do tipo sanduíche e também pode ser aplicado na superfície externa da cobertura. Neste caso, por não resistir à umidade e às irradiações solares, sua superfície deve ser coberta com um impermeabilizante e sobre este é aplicado uma pintura resistente à irradiação ultravioleta, devendo esta proteção ser refeita a cada 3 anos, gerando um custo adicional eterno. Se houver uma falha na impermeabilização, o que é bastante comum devido à movimentação da estrutura, a espuma se encharca com a água de chuva, causando um enorme sobre peso sobre a cobertura e causando corrosão nas telhas. Também se usa mantas asfálticas com membrana de alumínio. Este sistema age exclusivamente por reflexão enquanto o alumínio mantém seu brilho durante uns seis meses, como é aderido a maçarico, a galvanização das telhas se compromete bastante, se houver falhas nas soldas, a água de chuva fica retida entre a manta e a telha, causando corrosão e infiltrações, além do sobre peso sobre a estrutura.

Outra categoria de isolantes térmicos começou a ser desenvolvida há aproximadamente 30 anos por empresas norte-americanas, o chamado isolante refletivo. No início foi muito utilizado o chamado “Aluminum foil”, que consiste na colocação de folhas ou um laminado fino de alumínio por baixo das telhas para que o calor irradiado pelas mesmas fosse devolvido na tentativa de impedir que o calor passasse para o ambiente interno. O resultado desse tipo de isolamento é que o telhado, que antes era atacado pelo calor somente pela parte externa, passou a ser atacado pela parte interna também, deteriorando selos e vedações com maior rapidez e criando uma espécie de estufa com uma eficiência térmica muito baixa.

Considerando esses problemas algumas empresas desenvolveram isolamentos que utilizavam os mesmos princípios, mas que fossem aplicados como pintura pelo lado externo visando criar uma barreira térmica refletiva, oferecendo uma proteção extra à cobertura, eliminando problemas de manutenção e prolongando a vida útil das mesmas.

A tendência atual no setor de isolamento térmico via recobrimento é o uso de ambos os princípios: a alta resistência térmica e a alta refletividade, num revestimento externo aplicado na forma de tinta que incorpore além das propriedades anti-térmicas, outros valores como isolamento acústico, impermeabilidade e resistência a propagação de chamas.

O revestimento térmico utilizado pela ISOCORB, atua como tinta térmica e possui base sustentável. Formulados a base de água, o produto contém minúsculas esferas nanométricas de cerâmica oca, misturadas às resinas e aditivos, produtos formulados com Baixo teor de VOC (Composto Orgânico Volátil) e estão voltados especialmente à questão da Sustentabilidade.

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